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Os filmes de Cornélio Pires

“OS FILMES PERDIDOS DE CORNÉLIO PIRES”
Sinopse
Uma viagem de São Paulo a Pernambuco, conhecendo os costumes e as riquezas de uma parte do Brasil. Cornélio Pires não procurou filmar belezas de praças e jardins, riquezas de palacetes ou aspectos da alta sociedade. Fez questão de só filmar aspectos típicos, danças e exercícios de capoeragem, trabalhos de vaqueiros e hábitos de cangaceiros, em suma: coisas pitorescas do Brasil. Os primeiros quadros são aspectos do centro paulista e uma vista de conjunto da Paulicéia buliçosa e fumegante de chaminés. Vistas de Santos e do Rio de Janeiro. A chegada à Vitória. Na Bahia, tipos e costumes baianos e a festa comemorativa de 02 de julho, data heroica do estado, no Parque Duque de Caxias e na Faculdade de Medicina. As populações lacustres de Alagoas. Os aspectos do São Francisco e a cachoeira de Paulo Afonso. Em Pernambuco, um torneio de capoeragem com demonstrações de vários golpes. (Baseado em JCB/OESP e Seleta).

filmes-perdidos
Aspectos naturais dos Estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Bahia, Sergipe e Alagoas. Em São Paulo, o Monumento da Independência; em Santos, vista parcial do litoral, a Bolsa do Café, grupo de pessoas e automóveis trafegando pela praia, navios e pequenas embarcações próximos à orla marítima. No Rio de Janeiro, a Baía da Guanabara, o Pão de Açúcar e vista parcial do litoral fluminense. A chegada em Vitória; de uma embarcação, passageiros avistam o litoral espírito-santense. Na Bahia, o litoral baiano visto por tripulantes de embarcação; destaques para o farol da Barra, o Forte de S. Marcelo e a cidade de Trezentas Torres. Grupo de pedestres, bondes e o mercado; feirantes comercializam produtos “in natura”; canoeiros interagem com a câmera e pescadores exibem pescados; funiculares conduzem passageiros da cidade baixa à cidade alta. Do ponto alto da cidade de Salvador, panorâmica dos arredores baianos; mulher, criança e ama-de-leite descansam ao ar livre. Canoeiro enfrenta maré alta, desembarca na orla e é recebido por Cornélio Pires; no quintal de modesta habitação, dois homens promovem uma rinha de galos. No Recôncavo Baiano, veleiros circundam a costa marítima; panorâmica das cidades de Cachoeira e São Felix. A fábrica de charutos S. Felix. No cais, carroceiro descarrega produtos numa balsa. Em Feira de Santana, boiadeiro conduz manada. Feira do gado e exibição de vaqueiro que laça um boi. Viajantes seguem para a “Zona do Açúcar”. A estrada de Santo Amaro e a “Igreja do Partido” com sua arte sacra. Num caminho ermo, famílias de ciganos cavalgam em tropa. A cultura de cana-de-açúcar em Ilhéus. O Paço Municipal e a fazenda Boa Esperança, localizada na Zona do Cacau; lavradores colhem, destaca e espezinham o cacau. Destaque para frutas típicas da região: jaca, coco e laranja. Homem exibe cocos e presenteia Cornélio Pires e seus visitantes com a fruta tropical. Mulheres, crianças e mulas carregam a farta colheita de laranja. Em Aracaju, capital sergipana, meninos pescam camarões e mariscos.

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Conteúdo DVD;

A caixa é a tradicional do DVD, preta com 13,5cm de comprimento e 19,5cm de altura, com uma superfície internas para fixação do DVD, uma na face interna direita e outra na face interna esquerda. Na capa, respectivas fotos e especificações técnicas sobre o conteúdo;

O DVD apresenta os seguintes filmes;

1. “Brasil Pitoresco” -1924 25min aproximadamente

2. “Vamos Passear” – 1934 7min aproximadamente

3. “Documentário” 2014 30min aproximadamente

O DOCUMENTÁRIO

O documentário apresenta curiosidades sobre o museu “Histórico, Folclórico e Pedagógico Cornélio Pires” em Tietê – SP, também mostra o acervo da audioteca municipal “Itamar Assumpção” onde se encontra os famosos discos de selo vermelho da “Turma Caipira de Cornélio Pires” e finalizando com uma breve apresentação da sua obra literária, produção, pesquisa e registro do folclore paulista. A intenção do documentário é apresentar ao jovem do ensino médio as grandes facetas das produções de Cornélio Pires, bem como valorizar os ricos elementos do nosso folclore paulista e nortear e apresentar aqueles acadêmicos mais interessados, as fontes permanentes e ainda vivas que contam a fantástica história. O CD apresenta a trilha sonora do filme mudo “Brasil Pitoresco de 1924 e possui 15 faixas de musicas instrumentais, entre elas releituras das composições de Cornélio Pires e algumas inéditas compostas especialmente para o filme sempre criando um clima de época, respeitando a velocidade e a alma do filme e da época.
BRASIL PITORESCO : VIAGENS DE CORNÉLIO PIRES

Outras remetências de título:
O BRASIL PITORESCO

Categorias
Longa-metragem / Silencioso / Não ficção

Material original
35mm, BP, 25min07seg, Viragem e tingimento, 16q

Data e local de produção
Ano: 1924
País: BR
Cidade: São Paulo
Estado: SP
Data e local de lançamento
Data: 1926.01.28
Local: São Paulo
Sala(s): República
Exibição especial: 1926.01.11
Local exibição especial: São Paulo
Sala(s): República
Circuito exibidor
Exibido em São Paulo a 01.02.1926 no Avenida; a 02.02 no S. Pedro; a 03.02 no Triângulo; a 04.02 no Olímpia; a 05.02 no Paraíso; a 08.02 no São Paulo; a 09.02 no Central; a 10.02 no Espéria; a 12.02 no Marconi e Fênix.
Exibido em Curitiba a 27.03.1927, no Mignon.
Exibido em Salvador, no Guarani, segundo jornal A Tarde, 23.05.1927.

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Gênero
Documentário

Termos descritores
Cidade; Praia; Comportamento social; Vegetação; Rio; Folclore; Agricultura; Pecuária; Indústria; Artesanato; Embarcação; Horticultura; Comércio

Descritores secundários
Monumento do Ipiranga, São Paulo – SP; Bolsa Oficial do Café; Baía da Guanabara, Rio de Janeiro – DF; Pão de Açúcar, Rio de Janeiro – DF; Farol da Barra, Salvador – BA; Forte de São Marcelo; Cais do Modelo, Salvador – BA; Bonde; Feira Livre; Feira de Água de Meninos; Funicular; Rio Vermelho, Salvador – BA; Canoa; Peixe; Camarão; Galo; Ponte Dom Pedro II, Cachoeira – BA; Fumo; Charuto; Boi; Veleiro; Escola Agrícola da Bahia; Usina Aliança, Santo Amaro – BA; Cana-de-açúcar; Cigano; Pássaro; Cacau; Chácara Girão, Salvador – BA; Laranja; Jaca; Coco; Faculdade de Medicina, Salvador – BA
Termos geográficos
São Paulo – SP; Santos – SP; Rio de Janeiro – DF; Vitória – ES; Salvador – BA; Rio Paraguaçu, Cachoeira – BA; SE; AL; Recife – PE; Rio São Francisco; Cachoeira de Paulo Afonso – BA; Ilhéus – BA; Rio Negro – ES; Parque Duque de Caxias, Salvador – BA
Produção
Companhia(s) produtora(s): América Filme; Indústria Cinematográfica Filmes Paulistas

Distribuição
Companhia(s) distribuidora(s): Indústria Cinematográfica Filmes Paulistas; Pires, Cornélio

Direção
Direção: Pires, Cornélio

Fotografia
Operador: Palácios, José

Identidades/elenco:
Pires, Cornélio

Conteúdo examinado: S
Fontes utilizadas:
CB/Transcrição de letreiros-Doc
CB/Ficha Filmográfica
JCB/OESP
Seleta, 13.07.1927Fontes consultadas:
FCB/FF
MGV/P, citando O Dia, 27.03.1927
MAM/78
Site www.corneliopires.com.br

Observações:
CB/Ficha Filmográfica descreve apenas o material remanescente (a segunda sinopse acima), ou seja, o itinerário de São Paulo a Aracaju. E informa que o filme apresentava originalmente 8 partes.
JCB/OESP informa que o filme foi produzido inicialmente pela <América Filme> (anúncio de 15.09.25) e depois pela <Filmes Paulistas> (anúncio de 18.11.25).
Selecta, baseando-se no jornal A Tarde, informa o circuito exibidor.
“A Turma Caipira de Cornélio Pires- livro –Prof. Pedro Henrique Macerani informa que o filme é de 1923 e foi lançado em 1924 e que o documentário foi feito “em colaboração com o cineasta <Gatti, Flamínio de Campos>”. Indica também que apesar de <Araújo, Alceu Maynard> datar o filme de 1922, ele foi realizado em 1924, conforme <Veiga, Joffre Martins>. Em carta a <Duarte, Benedito Junqueira> esse autor “diz que a película foi ‘rodada em janeiro de 1923, por Flamínio Campos Gatti e pelo próprio Cornélio Pires, focalizando aspectos de Santos, Rio, Bahia e outros Estados do Norte e Nordeste’.”
VAMOS PASSEAR COM CORNÉLIO PIRES

Outras remetências de título:
VAMOS PASSEAR?

Categorias
Curta-metragem / Sonoro / Não ficção

Material original
35mm, BP, 600m, 24q, Movietone

Data e local de produção
Ano: 1934
País: BR
Cidade: São Paulo
Estado: SP
Certificados
Censurado entre 02 e 14.07.1934, ou mais precisamente a 10.07.1934.
Data e local de lançamento
Data: 1935.01.07
Local: São Paulo
Sala(s): República

Sinopse
“As nossas fitas faladas – Desabrocha em São Paulo uma nova indústria, a fabricação de filmes falados em ‘movietone’, isto é, com a gravação na própria fita. Essa indústria dará novo incremento aos nossos artistas, sejam cinematografistas, músicos ou escritores. Cornélio Pires (…) já está com uma interessante película em preparo nos laboratórios da Rossi Rex Filme tendo saído ótima a primeira parte já pronta. O decreto amparando a nova indústria já principia a produzir frutos”. (O Estado de São Paulo, 14.06.1934)
“Uma fita educativa. Cornélio Pires continua a percorrer o interior do Estado exibindo sua interessante fita falada em movietone. Essa fita (…) está cheia de aspectos curiosos de nossa terra. É de fato uma fita educativa. O escritor patrício pelo interior está percorrendo o seguinte itinerário (…) Esta fita será ampliada e depois exibida nesta capital”. (O Estado de São Paulo, 01.11.1934)

Gênero
Documentário

Termos descritores
Folclore; Cinema

Descritores secundários
Gravação; Som; Legislação; Movietone

Termos geográficos
SP

Produção
Companhia(s) produtora(s): Rossi Rex Filme

Distribuição
Companhia(s) distribuidora(s): Pires, Cornélio

Direção
Direção: Pires, Cornélio

Identidades/elenco:
Pires, Mandy, Sorocabinha, Arlindo Santana, Parentão Cornélio
Fontes utilizadas:
CENS/DOU
JCB/OESP
CENS/I

Fontes consultadas:
Cinearte, 15.02.1935

Observações:
CENS/DOU, JCB/OESP e CENS/I não especificam diretor, provavelmente o indicado.
CENS/I informa: “1 cópia; local: cinema Alhambra”.

Segundo Prof Pedro Henrique Macerani, em seu livro “A Turma Caipira de Cornélio Pires” apresenta o filme como o primeiro filme sonoro “independente do Brasil”.

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